CARNAVAL DE MAQUETE
Rituais
Carnavalesco : Larissa Dias Rodrigues
Samba utilizado(Escola/Ano) : Autoral
Interpréte : Igor Vianna
SINOPSE
Autor(es) : Larissa Dias Rodrigues
Autor: Larissa Dias Rodrigues Sinopse: Rituais A Majestade do Festival, neste ano de 2020, traz para o carnaval, Rituais. Sejam crendices, mitos, superstições, viajaremos pela história usando o nosso calendário para apresentar os mais diversos ritos. Em janeiro, comemoramos o ano novo, vestido de branco e dourado, em busca da paz e da fartura; e pulamos as sete ondinhas para a Mãe Yemanjá. Todas as culturas celebram o Réveillon, vindo do francês que significa despertar. Tem origem no decreto do Imperador Romano Júlio César, que fixou o 1° de janeiro como o dia do Ano Novo em 46 a.C. Dia dedicado a Jano, o Deus dos Portões, Deus de duas faces, uma voltada para frente e a outra para trás. Em fevereiro, temos o carnaval, a festa paga originada das Saturnálias, e dos Carros Navais em homenagem ao Deus Baco. É a festa da inversão dos papéis. Os Egípcios também comemoravam em festas para Isis e para o Boi Ápis. Hoje o ritual se dá na avenida, nas ruas e becos. Corsos, entrudos, escolas de samba, o famoso Zé Pereira agora dão o tom dos rituais multicores. Em março, temos o dia dedicado a mulher. Mulher tão discriminada pela história. Acusá-las de bruxaria e mandá-las para a fogueira, era a maneira de punir a força e a ousadia de pioneiras à frente de seu tempo. Mulheres que desafiaram a sociedade patriarcal eram queimadas pela Santa Inquisição. Em abril comemoramos a Páscoa, tempo de renascimento e renovação. A festa judaica, é celebrada pelos cristãos, devido a Paixão de Cristo, desde sua chegada em Jerusalém no domingo de Ramos, passando pela ceia, calvário, morte e ressurreição. Todos os anos o ritual da Páscoa, segue os passos e a vida de Jesus. Em abril também, é celebrado o dia do Índio. Apesar da catequização e aniquilação que até hoje perdura, os rituais de iniciação e passagem são mantidos. Os ticunas, colocam a cunhã em um quarto escuro e um a um os seus pelos pubianos são arrancados. Outro rito de passagem vem dos Saterê Mawe, com o Ritual da Tucandeira, onde os meninos passam a noite com as mãos envoltas em luvas cheias de formiga de fogo. Um dos ataques mais letais é o Veneno do Sho, disparado pelas zarabatanas da tribo Matis. Transmite-se este segredo através dos rituais e só o Xamã o domina por completo. Outro ritual de iniciação é a transformação do guerreiro em pajé, através dos pós alucinógenos Yanomâmis, que trazem os ancestrais da tribo transmutados em bichos. Em maio é celebrado o dia das noivas. E cada crença e região tem seu ritual de celebração. O bolo, antes era um pão que representava a sorte e a fartura para os noivos. O anel a Aliança eterna e o buquê de flores, a fertilidade. Em junho, temos a festa junina, que segue os rituais católicos de quatro santos, Santo Antônio, São José, São Pedro e São João. Comidas típicas regionais, balões e fogueiras e até crendices e simpatias para casar são praticadas durante as festas juninas. Livro Abre Alas Em julho temos os rituais do esporte. Sejam em olimpíadas ou nas copas do mundo de futebol, as mais diversas formas de trazer boa sorte e afastar o agouro, é praticado pelos torcedores apaixonados que vestem qual manto sagrado o uniforme de suas paixões e como loucos declaram seu amor. Em agosto é o mês do folclore, e simpatias e rituais não faltam para todos os tipos de pedidos e desejos, para atrair a boa aventurança, fazer quebrantos ou espantar o mau olhado. Em setembro, temos o ritual em homenagem aos Erês. Balas, pipocas e algodão são oferecidos para as entidades que pela igreja católica também são conhecidos como Cosme e Damião. Em outubro, temos o dia de Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil. Procissões, rezas e missas são celebradas e promessas são pagas para agradecer pela graça alcançada. Este ritual, vem das antigas civilizações, que ofereciam sacrifícios de sangue e morte. No fim de outubro e início de novembro, celebra-se a vida, com o Sabah. Ritual Wicca que chegou até nós como Halloween. E logo em seguida celebra-se a morte nos Finados e cada povo tem o seu costume. Os Astecas iniciaram e os mexicanos fazem do dia dos mortos, uma grande festa. Em Novembro, celebra-se o dia da Consciência Negra, e é costume nesta data que rituais africanos sejam celebrados. Tambores e Xirês, são feitos em homenagem aos Orixás. Em dezembro, a celebração é pela festa pagã do Deus Sol. Ritual que foi alterado pelo Concílio de Trento, de onde surge a ideia de se celebrar o nascimento de Jesus Cristo. Através do Santo Nicolau, surge o ritual da troca de presentes que hoje se transformou no bom velhinho que com seu trenó distribui alegria e brinquedos pelo mundo todo. E novamente finalizamos um outro ano e repetimos os mesmos rituais sempre na esperança de dias melhores e mais do que nunca por uma luz que surgirá e renovará os que virão. Mais do que erguer a taça, a Falcão espera que esta sombra que paira sobre o mundo finalmente seja extinta para rituais de alegria, beijos e muitos abraços. Samba Enredo Carnaval 2020 Autor: Claudio
: Claudio Sampaio Assunção Escola: Falcão Imperial 2020 – Autoral Intérprete: Igor Vianna Meu batuque, hoje é em Ritual, Livro Abre Alas Embala meu corpo, na dança da Imperial. Yemanjá, saveiros no mar em oferenda. Alimento e fartura, pro ano que virá! Fogos no céu, pra me iluminar. Carnaval!, a Baco o meu Evoé! Em danças e festas nas Saturnais Boi Ápis e os Carros Navais. O divino e o sagrado é você mulher! Pela dor e a fogueira, peço a ti perdão! Ramos para a casa de Javé No Domingo da Páscoa, renovação! Veneno Mati, iniciação. Menina Ticuna enfrentando a escuridão. Dor é dança em Ritual Saterê Mawe Pó Yanomami alucinando o Pajé. Amor, um anel coroou nossa união. Ervas pra o mau olhado afastar Pra dar sorte um pão. Santo Antônio de cabeça para baixo. Pula fogueira, iaiá é São João! Contra o mau agouro simpatia, crendice, superstição. Axé, fé, Saravá! Bala e brinquedo pra vocês Nossa Senhora abençoai A força pura dos Erês De presente quero paz e alegria Erguer a taça ao encerrar a folia!