Olá queridos amigos, Bom domingo a vocês. Hoje a coluna Resenha UESM, continua com o seu em novo formato. Um assunto será dado ao grupo de presidentes e carnavalescos da União das Escolas de Samba de Maquete e eles opinarão a respeito de algum tema ligado ao Carnaval de Maquete, gerando assim um debate que teremos a honra de ler aos domingos.
Essa semana a UESM bombou! As escolas de samba de Maquete estão a todo o vapor na sua reta final de preparação. E pensando nisso, o tema de hoje é: Alegorias, de onde vem a inspiração?
Mídia UESM: Qual o processo de construção das alegorias de vocês. Como vocês pensam e fazem elas?
[20h44min, 31/5/2019] Gabriel (Império de Itaquera): Eu desenho as alegorias, depois eu vou juntando isopor, papelão e materiais pra fazer toda estrutura dos carros. Então, eu separo materiais para decoração, se verificar que faltam elementos ou detalhes, vou só acrescentando. No final as alegorias sempre acabam bem diferentes do desenho. kkk
[20h47min, 31/5/2019] Jose (Império): No Império, atualmente eu penso em soluções que deixe a alegoria mais volumosa, adequação ao enredo, não sou muita importância ao tamanho, mas ao conteúdo que a alegoria tem que representa. Depois faço o desenho. No processo de montagem, faço todas as partes de isopor separadamente, e depois vou colocando cada parte em seu lugar, tudo de acordo com o projeto. Se der pra acrescentar mais detalhes, ótimo, se não der ótimo também. rs.
[21h49min, 31/5/2019] Diogo (Eldorado do Japy): eu penso nos setores e nas cores do desfile, a partir dai faço uns rascunhos das formas dos carros, então eu penso na decoração, o que posso aproveitar e o que tenho que comprar, e vou montando, mas não é um projeto são rascunhos. Dos meus quatro carros, três saíram conforme o projeto, e um só mudou frente e fundo. Também faço com base em esculturas ou materiais, como os AA fiz a partir das esculturas, o ultimo carro eu tinha uma peça central e foi a partir dele
[18h44min, 1/6/2019] Marcos (Mocidade MASF): Olá tudo bom, então primeiro penso no tema, no enredo, depois já começa a vim como será os carros e tudo mais, mas depois que a sinopse fica pronta, as imagens de como queremos os carros afloram e para minha construção eu uso base de isopor e um detalhe, eu não desenho nenhum carro, vou imaginando na mente e conforme vou construindo, sempre surge uma idéia, efeitos, decorações e vou assim construindo o meu carro. Este ano usei um carnaval todo reciclado, coloquei sacos de lixo preto, para o carro da Bruxa, lá na telefônica onde eu trabalho peguei o isopor, onde o meu último carro é todo de isopor e onde eu vejo matérias que vejo em casa ou na rua, eu vou pegando e é assim de a MASF vem para o carnaval de 2019 do Carnaval de Maquete da UESM.
[19:33, 1/6/2019] Eduardo Wagner (Arco Iris) Diferente do processo que sigo para o carnaval real, com as alegorias do Arco Íris é tudo muito empírico. Não faço nenhum tipo de rascunho, desenho ou planta… Penso no que o carro deve conter, compro materiais e objetos e… Guardo por um tempo (uma caixa de material para cada carro). No momento de construir, reúno o material todo. Observo texturas, cores, volumes e parto para por a mão na massa. E assim eles nascem. É uma experiência quase metafísica. Deixo o carro surgir.
E por hoje é só. No próximo domingo voltaos com mais um Resenha UESM.
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*em colaboração voluntária ao SRZD31